Ângela é uma bruxinha muito atrapalhada, e não consegue agir como suas colegas na Escola de Maldades da Floresta. Correndo o risco de ser presa na Torre de Piche, ela conhece Pedrinho, um jovem lenhador que não se assusta com a sua aparência e pode ajudá-la a ganhar a tão sonhada vassoura a jato.

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Enquanto cenários figurinos e maquiagens trazem o universo lúdico para a cena, as interpretações dos atores humanizam cada ser, enaltecendo características comuns no universo da criança (a que não gosta de tomar banho, cortar o cabelo, que adora jogos de competição, que busca sempre a atenção de todos, até mesmo uma criança que só pensa em fazer o bem e criar amizades com crianças próximas). A presença de comicidade nas cenas também ajuda a aproximar ainda mais o público, que se diverte ao mesmo tempo em que se reconhece nas situações apresentadas e, assim, se sente convidado a refletir sobre elas.

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Mesmo que pareça se tratar de uma fada em meio a bruxas, a história da "A Bruxinha Que Era Boa" ajuda a discutir as diferenças e os preconceitos. Em uma sociedade tão heterogênea como a nossa, com essa grande mistura de raças e crenças, nem sempre os pontos de vista são convergentes e nem por isso precisam ser exclusivos. Mais do que apresentar uma história, buscamos discutir valores, criando uma analogia com o cotidiano das crianças (como elas se colocam em meio ao convívio social, principalmente no ambiente escolar, como lidam com as diferenças e até onde elas entendem tudo isso), estimulando-as a pensar sobre suas visões de mundo.