Maria resolve se aventurar na cacunda do Vento, fugindo de uma vida rigorosa e chata. Enquanto suas tias, seu irmão e uma atrapalhada dupla policial tentam desvendar o mistério de seu sumiço, Maria conhece um novo mundo cheio de encantos e desafios, e terá de escolher entre voltar pra casa ou se tornar brisa do mar. 

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"A Menina e o Vento" usa uma intensa relação de amizade para falar da liberdade da criança, utilizando o vento como sua metáfora mais marcante. Ao transformar a poética relação entre uma menina e esse mítico elemento da natureza em uma linda fábula, Maria Clara Machado coloca em discussão temas extremamente presentes no cotidiano infantil, como família, escola, amizade, hábitos e costumes sociais. A fábula expõe conceitos arraigados em nossa sociedade e defende, antes de tudo, a liberdade da criança de descobrir o mundo.

A encenação concretiza a poesia do texto, propondo o diálogo de várias linguagens artísticas – como a música, a dança e recursos audiovisuais, que trazem a cena uma estética contemporânea que enriquece ainda mais a dramaturgia.